quarta-feira, março 30

A energia que mata

Notícias de um Japão radioativo




      Estado de alerta máximo no complexo nuclear de Fukushima! Evidências de que plutônio teria vazado de um dos reatores voltou a espalhar terror no Japão. O plutônio é mais tóxico do que outros combustíveis usados nas usinas, por isso mesmo é utilizado em apenas um dos reatores, o número 3. Isto pode demonstrar que sua estrutura foi de fato danificada. 

      Aumentou também o nível de contaminação das águas em diferentes locais da usina, causando temor de que transbordem para o mar. A população de Fukushima que evacuou a região, a maioria com somente a roupa do corpo, provavelmente jamais retornará às suas casas.
“As autoridades japonesas estão cientes de que os altos níveis de radiação da usina nuclear de Fukushima se espalharam para locais fora do raio de evacuação e não estão fazendo nada a respeito”
A energia que mata


Greenpeace protesta no Palácio do Planalto contra os investimentos em energia nuclear no Brasil e pede a presidente Dilma que suspenda ações na área.

    A foto que choca é uma ilustração das consequências que a explosão de Chernobyl, o pior desastre nuclear da história da humanidade, que completa 25 anos em 2011 e causou a milhares de pessoas. A mensagem é clara, fala por si só. A energia nuclear mata. Se não mata, deixa marcas por gerações.
    Tragédias como essa definitivamente não são comuns, mas quando acontecem comovem o mundo e trazem à tona os perigos inerentes ao investimento em energia nuclear. É o caso do Japão. Após sofrer o mais forte terremoto já registrado ali, seguido de um tsunami, o país vive o pior desastre desde a II Guerra Mundial. O resultado? Como se não bastasse a população sofrer com as consequências do tremor e da onda gigantesca que afundou cidades inteiras, ela ainda têm de conviver com o medo da contaminação radioativa.

Veja o vídeo do protesto:

Fonte: Greenpeace

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